Welcome to Ethel Black's Blog
Tudo que está escrito nas páginas desse blog possui autoria minha.
sexta-feira, 13 de julho de 2012
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Não se pode amar o outro sem se amar, quando este outro te maltrata vc ama e se desama, um amor desumano se consuma, passando-se a valer a obsessão e a desilução, criando-se o mais puro rancor e discórdia.
Se pode amar assim, mas não se deve.
Para amar assim só um coração de ferro e uma paciência de Jó.
sábado, 13 de agosto de 2011
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Para você
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Além de mim
A tristeza me conserva, estou presa em mais uma situação diversa que me faz sentir a alma flutuar, preferia quando esta era sugada pelo vácuo, pela imensidão. Hoje me sinto perdida em uma escuridão própria de mim, olho em um espelho e recordo ilusões e tempos piores e ainda assim é impossível pensar que essa atual situação é amena. Choque, dor, amor... Daria tudo para sentir isso novamente. Não tenho lágrimas mais em meu rosto, não sinto necessidade de nenhuma espécie de alimento, parada na frente de uma página em branco não vejo além de palavras, versos e estrofes. O sentimento bom sumiu, o mau irá em breve e eu serei um cadáver, sem escrúpulos, sem atitude e ainda assim irão ver a minha carne viva, flamejante. Todos me vêem menos eu, mas ninguém se recorda além de mim.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Barulho e calmaria
A imensidão do universo em meu ser liberta-se a qualquer momento, sem afagar ou avisar.
Isso é inapropriado até pra mim tão acostumada com sofrimentos;
Soluços me vêm no sucumbir de meu emocional.
O silêncio habita em minha mente e ao mesmo tempo flashes e sons incomodam o meu pensamento.
Meu corpo gelado, pleno de emoção se esquenta.
Um ato de vaidade? Condolência? Tristeza? Pergunto-me sempre.
Eu depreco minha morte e a minha eternidade.
Tenho o mundo todo em meu corpo e ao mesmo tempo não sou nada.
Paro. É inapropriado? Soluços.
Depois disso cristalizo.
quarta-feira, 27 de abril de 2011
sábado, 18 de dezembro de 2010
Grotesco II
Logo quando saí já havia te dado todas as pistas para me encontrar, e naquela noite chuvosa, em meio à praça vazia e fria nos beijamos. Foi tudo maravilhoso e ‘Grotesco’, um gigante armado com pétalas e chumbo me amarra e põe-me nos braços. Tudo azul, ou, tudo ‘dark’ do jeito que eu gosto.
Tu és o que está imerso em meus pensamentos e imaginarei por dois segundos que devo sair daqui, por mais um sentarei ao seu lado e destacarei um solilóquio de dois. O nosso diálogo longo e formal que só nós entendemos, para assegurar a nossa vontade de estar naquele lugar por muito e muito tempo. Não baixarei os olhos e meu campo de visão irá rubricar seu nome em minha mente, é tu quem eu quero, e isso é grotesco.